Rosa Secular, pediram bis

5 janeiro 2012

Chico Saldanha, Joãozinho Ribeiro e Josias Sobrinho reapresentam espetáculo em que prestam tributo a grandes nomes da música brasileira

 

Tudo começou em um lance do acaso: era um sábado a data em que Noel Rosa, o poeta da Vila, completaria 100 anos, se vivo fosse, em 11  de dezembro de 2010. Artista fundamental ainda hoje, passados quase 75 de sua morte, e de inegável influência sobre as obras de Chico Saldanha, Joãozinho Ribeiro e Josias Sobrinho, o autor de Último desejo recebeu um belíssimo tributo na ocasião, sucesso de público e crítica.

A lotação do Daquele Jeito esgotou-se e houve quem voltasse da porta. O jeito foi repetir o show no janeiro seguinte, mantendo a mesma escalação, que “em time que está ganhando não se mexe”: os três mais Cesar Teixeira, além das participações especiais de Célia Maria, Lena Machado, Lenita Pinheiro e Léo Spirro. Não deu outra: o sucesso repetiu-se.

Em dezembro passado, somaram a Noel Rosa homenagens a gigantes da canção brasileira: além dele, Assis Valente, Ataulfo Alves, Cartola, Mário Lago e Nelson Cavaquinho, todos já com 100 ou mais anos completos, vivos na memória de apreciadores de boa música. E também a saudosos maranhenses, “eternos”, como preferem os anfitriões: Antonio Vieira, Cristóvão Alô Brasil, Dilu Mello, João Carlos Nazaré e Lopes Bogéa.

“Este bis é nossa forma também de comemorar o Prêmio Universidade FM com que fomos agraciados em dezembro passado. Esta honraria não é só nossa, dos artistas que subimos ao palco, mas de todos os envolvidos, músicos, produtores, uma equipe grande, cada apoiador e principalmente do público que tem nos prestigiado e aos grandes mestres a que homenageamos”, afirma Joãozinho Ribeiro.

Em relação ao show de dezembro passado, pequenas modificações. “Muita gente que foi em dezembro, vai novamente. Por isso a gente mexe um pouco no repertório, para que as pessoas não saíam de casa para ver e ouvir mera reprise”, afirma Josias Sobrinho, autor de Terra de Noel, música em que explicita a influência do autor de Feitiço da Vila.

“Além de todos os homenageados, também cantaremos músicas nossas”, antecipa Chico Saldanha, que interpreta, além de uma música autoral, canções de Assis Valente, Cristóvão Alô Brasil e Noel Rosa durante o show.

Chico Saldanha, Joãozinho Ribeiro e Josias Sobrinho e seus convidados – Célia Maria, Lena Machado, Lenita Pinheiro e Léo Spirro – serão acompanhados por um Regional formado por Arlindo Carvalho (percussão), Domingos Santos (violão sete cordas), Fleming (bateria), João Neto (flauta), João Soeiro (violão), Juca do Cavaco (cavaquinho), Mauro Travincas (contrabaixo), Osmar do Trombone (trombone) e Vandico (percussão). A noite será encerrada com um baile de gafieira. “Antecipando o carnaval”, como cantaria Jorge Ben.

O show Rosa Secular, pediram bis acontece dia 14 de janeiro (sábado), às 22h, no Bar Daquele Jeito (Vinhais). Os ingressos custam R$ 20,00 (R$ 10,00 para estudantes com carteira).

Feliz Natal e próspero ano novo!

24 dezembro 2011

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Exposição de poesia e artes plásticas reúne 26 artistas na Galeria Hum

13 dezembro 2011

TrezeAtravésTreze acontece dia 13 de dezembro e traz diálogo entre poetas e artistas plásticos maranhenses, entre eles Fernando Mendonça, Mondego, Fernando Abreu, Paulo Melo Sousa e Lúcia Santos

TrezeAtravésTreze é uma exposição de poesia e artes plásticas na Galeria HUM com 26 artistas (13 poetas + 13 artistas plásticos) que dialogam entre si, direta ou indiretamente, apresentando um painel de escritores e pintores maranhenses de um período que cobre os últimos 30 anos: final do século 20 e início do 21. Versos de 13 poetas atravessando os traços de 13 artistas plásticos, poética plástica que vem ocupando salões, galerias e livrarias do Maranhão e do Brasil.

A exposição será aberta em 13 de dezembro de 2011 e ficará em cartaz até 31 de janeiro de 2012. A produção é da Galeria HUM e da revista cultural Pitomba! com curadoria da marchand Ana Luiza Nascimento e do poeta Celso Borges.

Os 26 nomes escolhidos têm seus trabalhos inseridos em um contexto de obra de arte aberta, disposta a conversar com o outro. “A ordem é e será a de expandir a língua, alimentar trocas, exercitar o atrito”, diz Celso Borges. Entre os artistas, os pintores Fernando Mendonça, Marçal Athayde, Mondego, Cosme Martins, Marlene Barros e Roberto Lameira (homenagem especial), além dos poetas Fernando Abreu, Lúcia Santos, Celso Borges, Josoaldo Rego, Dyl Pires e Paulo Melo Sousa.

Quase a totalidade das obras dos artistas plásticos que integram a exposição é parte do acervo da Galeria Hum. Exceção para os quadros de Cosme Martins, especialmente cedido pelo Espaço Fátima Lima, e de Roberto Lameiras (acervo particular). Os poemas foram selecionados pela aproximação da linguagem escrita com a linguagem visual contida nas telas.

Poetas + artistas plásticos – A aproximação entre poesia e artes plásticas não é recente. No Brasil, um símbolo maior dessa parceria foi o encontro entre a poesia de Oswald de Andrade e os quadros de Tarsila do Amaral, dentro da antropofagia modernista. Outros grandes nomes da pintura nacional, como Di Cavalcanti, Cândido Portinari, Ismael Nery e Wesley Duke Lee, também dialogaram com escritores, criando ilustrações e/ou projetos gráficos para livros de poemas.

TrezeAtravésTreze é uma oportunidade de mostrar que o casamento entre as duas linguagens está presente também entre maranhenses”, afirma Ana Luiza Nascimento, proprietária da Galeria Hum. Alguns artistas plásticos que integram a exposição ilustraram livros ou participaram de projetos ligados à literatura. No caso dos poetas, é recorrente a citação de obras de artistas plásticos em seus trabalhos, o que demonstra um interesse pela expansão da linguagem para além do verso e da palavra escrita.

“Poesia não é só poesia e nunca apenas poesia, mas diálogo e atrito com outras formas de expressão. TrezeAtravésTreze é um exercício, uma possibilidade de aproximação entre artistas maranhenses que nas últimas três décadas se destacam na literatura e nas artes visuais”, diz Celso Borges.

EXPOSIÇÃO TREZE ATRAVÉS TREZE
Dia 13 de dezembro
Galeria Hum – Rua 01, São Francisco, a partir das 19 horas
Mais informações:
Celso Borges (8179 1113) e Ana Luiza Nascimento (9974 0048)
 
Poetas: Antonio Ailton | Celso Borges | Couto Correa Filho | Diego Menezes Dourado | Dyl Pires | Eduardo Júlio | Fernando Abreu | Jorgeana Braga | Josoaldo Rego | Lúcia Santos | Luís Inácio | Paulo Melo Souza | Reuben da Cunha Rocha

Artistas Plásticos: Almir Costa | Ana Borges | Claudio Costa | Cosme Martins | Ednilson Costa | Edson Mondego | Fernando Mendonça | Marçal Athayde | Marlene Barros| Ton Bezerra| Roberto Lameiras | Paulo Cesar | Victor Rego

Rosa Secular II

1 dezembro 2011

Atingidos pela Vale concedem entrevista coletiva

23 novembro 2011

Coletiva de imprensa é parte do Encontro Tripartite Canadá-Moçambique-Brasil, que acontece em São Luís

“Questões trabalhistas e socioambientais de comunidades afetadas pela Vale”. Este é o tema do Encontro Tripartite Canadá-Moçambique-Brasil que acontece em São Luís entre 23 e 25 de novembro, para tratar de diversos conflitos ocorridos nas áreas de atuação da empresa mundo afora.

Dia 25 (sexta-feira), às 11h, acontecerá uma coletiva de imprensa, de que participarão Lorraine Michael (líder do Novo Partido Democrático na província de Newfoundland, Canadá), diversos representantes moçambicanos, da Rede Justiça nos Trilhos e das comunidades Vila Diamante, em Igarapé do Meio, e Santa Rita, em Itapecuru- Mirim.

A entrevista coletiva será realizada no Hotel Praia Ponta d’Areia (Av. dos Holandeses, quadra XIII, s/nº.). Na ocasião será lançada a cartilha Que trem é esse?, que, de acordo com a organização do encontro, “tem o objetivo de orientar as comunidades sobre como se organizarem para não serem enganadas por promessas da empresa, além de partilhar experiências positivas de comunidades e pessoas que lutaram e conseguiram manter seus direitos garantidos”.

História – Estatal fundada em 1942, no Governo Getúlio Vargas, a Vale – então Companhia Vale do Rio Doce – foi privatizada em 1997, no governo Fernando Henrique Cardoso, pela bagatela de 3,3 bilhões de reais. Desde então já lucrou 45,8 bilhões Só entre 2008 e 2010 lucrou mais de R$ 60 bilhões e os conflitos com comunidades que vivem ao longo de sua área de atuação têm se acirrado.

Serviço

O quê: Entrevista coletiva com atingidos pela Vale.
Quem: Lorraine Michael (líder do Novo Partido Democrático na província de Newfoundland, Canadá), diversos representantes moçambicanos, da Rede Justiça nos Trilhos e das comunidades Vila Diamante, em Igarapé do Meio, e Santa Rita, em Itapecuru- Mirim.
Quando: dia 25 (sexta-feira), às 11h.
Onde: Hotel Praia Ponta d’Areia (Av. dos Holandeses, quadra XIII, s/nº.).

Outros 400 encerra temporada em grande estilo

17 novembro 2011

Joãozinho Ribeiro encerra temporada anunciando novidades para o fim do ano e para 2012

Após oito apresentações, nesta sexta-feira (18), o palco do Novo Armazém (Rua da Estrela, 401, Praia Grande) recebe a última edição da temporada 2011 de São Luís – Outros 400, show apresentado pelo compositor Joãozinho Ribeiro acompanhado do Regional 400, formado por Arlindo Carvalho (percussão), Celson Mendes (violão e direção musical), Fleming (bateria), Mauro Travincas (contrabaixo) e Miranda Neto (trompete). No hall do Novo Armazém, exposição do artista plástico Marconi Lima.

Por ocasião do encerramento, Joãozinho Ribeiro terá como convidados o cantor Chico Nô e as cantoras Bruna Serra e Sheila Castro. Para quem procura diversão, a festa promete ir até tarde. “Realizamos oito apresentações às quintas-feiras, desde julho. Desta  vez mudamos para a sexta, que é um dia que pede uma esticada, após a semana cansativa de trabalho”, convida o anfitrião.

A “esticada” a que ele se refere está garantida: além das atrações já anunciadas, os grupos instrumentais SL Tubones e o Trio Bumba Jazz, formado por Luiz Jr. (violão sete cordas), Robertinho Chinês (bandolim e cavaquinho) e Rui Mário (sanfona), além dos cantores Léo Capiba e Léo Spirro animarão um grande baile de gafieira, acompanhados do Regional Sururu no Galinheiro – o Regional 400 acrescido de um naipe de sopros e de Juca do Cavaco, empunhando o instrumento que lhe dá nome artístico.

Joãozinho Ribeiro promete para 2012 a gravação de seu primeiro disco, após tanto ter sido gravado pelos mais diversos intérpretes do Maranhão. “A ideia da temporada Outros 400 era me desenferrujar, retomar contato com o público. Agradeço ao amigo e parceiro Zeca Baleiro pela dica, foi uma experiência incrível. Ano que vem devemos voltar ao palco e no segundo semestre lançar um cd recheado de participações superespeciais”, promete.

Ainda em 2011, encerrando seu ano musical, Joãozinho Ribeiro ainda volta ao palco. Dia 10 de dezembro, aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, ele divide com Chico Saldanha e Josias Sobrinho o show Rosas seculares, em que repetirão o feito de ano passado, quando, com Cesar Teixeira, homenagearam o compositor Noel Rosa por seu centenário de nascimento. Para este ano surpresas: “Homenagearemos Noel e outros compositores seculares, como Assis Valente, Cartola, Mário Lago e Nelson Cavaquinho, além de importantes nomes da música do Maranhão, que infelizmente não chegaram aos 100 anos: Antonio Vieira, Cristóvão Alô Brasil e Lopes Bogéa”, anuncia.

Serviço

O quê: encerramento da temporada São Luís – Outros 400.
Quem: O compositor Joãozinho Ribeiro, acompanhado do Regional 400, com participações especiais de Bruna Serra, Chico Nô e Sheila Castro, além dos grupos instrumentais SL Tubones e Trio Bumba Jazz. Grande Baile de Gafieira com Léo Capiba, Léo Spirro e Regional Sururu no Galinheiro. Exposição do artista plástico Marconi Lima.
Quando: dia 18 (sexta-feira), às 21h.
Onde: Novo Armazém (Rua da Estrela, 401, Praia Grande).
Quanto: R$ 10,00.

Nosly lança Parador com show no TAA

25 outubro 2011

 
Parador, terceiro disco do cantor, compositor e violonista maranhense Nosly e o primeiro com foco mais direto no público brasileiro tem finalmente seu show de lançamento em São Luís. O músico se apresenta neste sábado (29), no Teatro Arthur Azevedo, acompanhado de Victor Bertrami na bateria, Ney Conceição no baixo e Kiko Continentino no piano. A formação enxuta ganha o reforço extra do guitarrista Toninho Horta.

Parador é um namoro escancarado com o pop. Tudo nele, da embalagem aos arranjos é um afago aos ouvidos volúveis destes tempos rápidos e rasteiros. Só que Nosly, cidadão do mundo da música, acumulou bagagem pesada nas tantas horas de voo de sua considerável trajetória internacional, e não foi fácil reduzi-la ao essencial. O resultado traz ganhos evidentes para o universo pop.

O caso de Nosly é singular, apesar dos muitos pontos de convergência com tantos nomes surgidos ou de carreiras consolidadas na última década, que vitaminaram a canção brasileira com fartas doses de lirismo e poesia, a exemplo do parceiro de início de jornada, Zeca Baleiro, mas também Chico César, Otto, Lenine, Rita Ribeiro, Vander Lee  e tantos outros.

Violonista de amplos recursos e melodista idem, Nosly viu seu caminho pender naturalmente para o lado instrumental, e só aos poucos foi se revelando intérprete de igual solidez. Em Parador, ele encontrou seu ponto de fusão. O disco transborda esse contentamento, de quem trabalhou duro para sentir-se à vontade em um ambiente relativamente novo.

A canção que dá nome ao disco, composta com Gerude e Luís Lobo, é exemplar nesse sentido. Estilosa e grudenta no melhor sentido, traz uma alegria contida em seus acordes menores, mas exaltada na linha vertiginosa do baixo fankeado, de resultado irresistível. Graças a esses atributos, a canção começa a despontar como hit nos dials locais.

Uma lista de preferências poderia prosseguir em ordem aleatória com Aquela Estrela. A canção que abre o CD pode até agradar geral, mas pode ser melhor apreciada por quem estava saindo da adolescência nos anos 80 em São Luís, tempos de desafogo, em que a música local também queria novos cheiros e cores. Nosly viveu esse momento, e a releitura tem sabor de tributo merecido.

Impossível não destacar Oh baby perdoe, historinha romântico-proletária capaz de derreter corações radiofônicos com sua orquestração acústica e teclado baladeiro, bem como Versos perdidos, regravação de sua parceria com Baleiro e Fausto Nilo, sucesso de Baladas do Asfalto. Nosly sai dignamente da inevitável comparação.

O contrabaixo do rastaman maranhense Gérson da Conceição por si só justificaria a presença da versão do sucesso do Toto, I’ll be over you, no disco, mas o fato é que a versão ficou bem bacana e pra cima.

Importante destacar, por se tratar de um artista à primeira vista mais associado à construção melódica, a preocupação de Nosly – e não somente neste disco – em privilegiar o texto, procurando a companhia de artífices da palavra (cantada ou não) e poetas da canção. Em Parador, a lista é longa: Zeca Baleiro, Fausto Nilo, Chico César, Fernando Abreu, Sérgio Natureza e Olga Savary.

Apesar de Doer, parceria com Vanessa Baumagny, e Aldeia, que Nosly divide com o poeta Celso Borges e que ganha o reforço de Zeca Baleiro na gravação são os dois momentos mais sublimes do disco. Sublimidade que às vezes só a melancolia pode atingir e que reforça um possível conceito a respeito deste disco: pop sim, descartável jamais.

Serviço

O quê: Parador – show delançamento do CD
Quando: 29 de outubro (quinta-feira)
Onde: TAA
Horário: 21h
Valor do Ingresso: R$ 30,00

24 outubro 2011

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Saiba, rapaz, das coisas que acredito

17 outubro 2011

Anna Cláudia, Beto Scansette e Josias Sobrinho são os convidados de Joãozinho Ribeiro em mais um show da temporada São Luís – Outros 400.

Acompanhado do Regional 400, formado por Arlindo Carvalho (percussão), Celson Mendes (violão e direção musical), Fleming (bateria), Jeff Soares (contrabaixo) e Miranda Neto (trompete), Joãozinho Ribeiro (foto) volta ao palco do Novo Armazém (Rua da Estrela, 401, Praia Grande), para mais uma apresentação da temporada de São Luís – Outros 400, show que vem apresentando, sempre com convidados diferentes a cada edição, quinzenalmente desde julho passado.

Nesta quinta-feira (20), às 21h, Joãozinho Ribeiro terá como convidados a cantora Anna Cláudia, o compositor Josias Sobrinho e o poeta Beto Scansette.

O terceiro é responsável pelo primeiro momento da noite: a partir das 21h, no Armazém, antes da música entrar em cena, é a poesia quem domina o palco.

Em seguida, é a vez do encontro de velhos parceiros. Anna Cláudia, paraense radicada em São Luís, em seu até aqui único disco gravado, registrou Coisas que acredito, música cara a seu autor, o compositor Joãozinho Ribeiro. “É uma música sobre nosso direito de lutar pelas coisas e causas em que acreditamos”, diz, sobre a obra, mais atual que nunca.

Josias Sobrinho também já gravou Joãozinho Ribeiro: o choro Saiba, rapaz, no disco Nosso neném. “Para mim é uma honra, pois Josias também é compositor, de muita qualidade, e em geral só grava repertório autoral. Saiba, rapaz foi uma exceção em sua carreira”, conta o autor.

Anna Cláudia e Josias Sobrinho são dois nomes confirmados entre as participações especiais que constarão da estreia em disco de Joãozinho Ribeiro, cujo lançamento está previsto para 2012, ano em que ele deve entrar em estúdio para realizar seu primeiro registro fonográfico.

Para Joãozinho Ribeiro, “a temporada Outros 400 é uma forma de a gente desenferrujar, de tirar a poeira do baú, de testar repertório. É um pedaço importante de um projeto maior”, anuncia.

Serviço

O quê: São Luís – Outros 400.
Quem: Joãozinho Ribeiro e Regional 400. Participações especiais da cantora Anna Cláudia, do poeta Beto Scansette e do compositor Josias Sobrinho.
Quando: dia 20 (quinta-feira), às 21h.
Onde: Novo Armazém (Rua da Estrela, 401, Praia Grande).
Quanto: R$ 10,00.

Outros 400: qual será sua programação nesta quinta-feira?

16 outubro 2011

OUTROS 400 – Na sétima edição da temporada, o compositor Joãozinho Ribeiro terá como convidados Anna Cláudia, Josias Sobrinho e o poeta Beto Scansette. O Regional 400, que os acompanhará, é formado por Arlindo Carvalho (percussão), Celson Mendes (violão e direção musical) Fleming (bateria), Mauro Travincas (contrabaixo) e Miranda Neto (trompete). Ingressos: R$ 10,00. No Novo Armazém (Rua da Estrela, 401, Praia Grande). Dia 20 (quinta-feira), às 21h.

Sucesso absoluto no primeiro dia da Mostra de Cinema Infantil de São Luís

13 outubro 2011

Público lotou as sessões e o parquinho montado. Crianças e adultos se divertiram

A criançada se divertiu a valer no primeiro dia da Mostra de Cinema Infantil de São Luís, ontem (12), no Cine Praia Grande (Centro de Criatividade Odylo Costa, filho, Praia Grande). Quem já não é mais criança também aprovou o evento. Muita gente se perguntava quando aconteceria de novo. A programação da mostra continua hoje (13), a partir das 17h, no mesmo local – recomenda-se chegar com meia hora de antecedência para a retirada de ingressos na bilheteria; as sessões terão início às 17h, 18h15min e 19h30min.

A criançada se diverte no parquinho montado no Odylo

Mais 16 filmes serão exibidos hoje em três programas. O parquinho, montado na galeria Valdelino Cécio (CCOCf), também permanecerá: pula-pula, piscina de bolinhas e casinha inflável. E os lanches – pipoca, refrigerante, cachorro-quente e algodão doce – distribuídos à garotada, também estão mantidos. A mostra tem patrocínio da Lume Filmes, Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Cidadania, Secretaria de Estado de Esportes e Rádio Universidade FM.

Primeiro dia da Mostra teve sessões com lotação esgotada

Um menino com cara de sapeca passa com dois copos de pipoca, um em cada mão. À entrada do cinema, diz à recepcionista: “Moça, a senhora pode pegar o meu ingresso?”. As três sessões de ontem tiveram lotação máxima. Simultaneamente, muitas crianças também lotavam o parquinho. Sala lotada, movimentação intensa do lado de fora, diversão para crianças e adultos.

A programação da Mostra de Cinema Infantil de São Luís é composta pelo que de melhor já aconteceu em 10 anos de Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis – os 33 filmes exibidos aqui integram um box comemorativo e, exceto Doido Lelé (para crianças com mais de 10 anos), todos têm classificação indicativa livre.

Uma professora com a estampa dos Smurfs na camisa falou do encerramento de um projeto em sua escola com cinema. “Levamos as turmas para assistir Smurfs no box”, disse. “Faltam iniciativas como essa, muitos aqui dificilmente terão outra oportunidade de vir ao cinema”, disse, entre lamentar – a falta de acesso – e parabenizar – a produção.

Marcelo Amorim, da Sedihc, e Francisco Colombo, produtor da Mostra, falam ao público presente

“A gente fica nervoso, produzir algo é sempre muita responsabilidade, mas está dando certo, tenho ouvido elogios. Já começo a pensar na do ano que vem”, projeta Francisco Colombo, cineasta que assina a produção da Mostra. Ele que antes de se ocupar com a Mostra de Cinema Infantil que pretende repetir ano que vem, assinará a produção local de outro importante evento em São Luís: a etapa local da 6ª. Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, que chega pela segunda vez à São Luís – em 2011 todas as capitais brasileiras receberão o evento, realizado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Em São Luís acontece entre os dias 31 de outubro e 6 de novembro.

Professores/as interessados/as podem agendar sessões para a Mostra de Cinema Infantil

9 outubro 2011

Professores/as interessados/as em levar estudantes ao Cine Praia Grande podem reservar lugares para a Mostra de Cinema Infantil que acontecerá dias 12 e 13 de outubro (quarta e quinta-feira) na sala de cinema do Centro de Criatividade Odylo Costa, filho.

A sala dispõe de 111 lugares e a programação da mostra será composta por 33 filmes divdidos em seis blocos – três por dia de programação. Os/as professores/as devem manter contato com a produção, indicando o número de alunos que desejam levar ao cinema e em que sessão – ou sessões. A programação completa pode ser acessada aqui.

As reservas podem ser feitas pelo e-mail mostracinesl@live.com e/ou telefones: (98) 8118-1829, 8864-8387, 8197-1643.

Realizada pela primeira vez na capital maranhense a programação da Mostra de Cinema Infantil é composta por curtas-metragens que integram um box comemorativo de 10 anos da Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis. “Ganhei o material e não podia guardar isso pra mim ou exibi-lo apenas a minha filha”, afirmou Francisco Colombo, produtor local da mostra e pai coruja de Catarina, de um ano e meio. “Conversei com Frederico Machado, que administra o Cine Praia Grande, e resolvemos realizar dois dias de exibição, festejando o Dia das Crianças”, continua.

A programação é gratuita e, além das sessões, a criançada presente se divertirá com brinquedos, animadores e guloseimas. A Mostra de Cinema Infantil de São Luís tem apoio da Secretaria de Estado de Esportes, Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Cidadania, Lume Filmes e Rádio Universidade FM.

Outros 400 homenageará Cartola

30 setembro 2011

Léo Spirro lança cd com repertório dedicado ao mestre de Mangueira em show. Outros convidados são a cantora Milla Camões e o poeta Herberth de Jesus Santos, que autografará seis livros de sua autoria

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O Novo Armazém (Rua da Estrela, 401, Praia Grande) será palco de mais um show da temporada Outros 400, capitaneada pelo compositor Joãozinho Ribeiro, que se apresenta acompanhado do Regional 400, formado pelos músicos Arlindo Carvalho (percussão), Celson Mendes (violão e direção musical), Fleming (bateria), Jeff Soares (contrabaixo) e Miranda Neto (trompete).

Na sexta edição da série, Joãozinho Ribeiro terá como convidados especiais os cantores Léo Spirro e Milla Camões. Participa ainda da noite o jornalista e poeta Herberth de Jesus Santos, que lançará alguns títulos de sua autoria, entre poesia e prosa.

Betinho – como o autor é conhecido entre os amigos – autografará aos interessados seis títulos de sua lavra: Antes que Derramem a Lua Cheia (crônicas), São Luís em PreAmar: Ainda Assim, há um Azul! (poesia), Peru na Missa do Galo (contos de Natal), A Segunda Chance de Eurides (novela), Serventia e os Outros da Patota (contos) e Ofício de São Luís: Bernardo Coelho de Almeida (Coração em Verso e Prosa).

Milla Camões, que prepara disco de estreia com direção musical de Celson Mendes, o “maestro” de Outros 400, participará com repertório que inclui samba, choro, jazz e bossa nova.

Cartola – A noite reverenciará o gênio de Mangueira, Angenor de Oliveira, o Cartola. O sambista será lembrado por ocasião do lançamento do disco de estreia de Léo Spirro: A canção de Cartola na voz de Léo Spirro, que tem direção musical de Arlindo Pipiu.

O cantor setentão será acompanhado pelo Regional Passeio Serenata: Arlindo Pipiu (violão sete cordas e direção musical), Robertinho Chinês (bandolim e cavaquinho), Chico Chinês (tantã) e Zé Carlos (pandeiro). No repertório, clássicos de Cartola, entre outros Alvorada, Cordas de aço, As rosas não falam e Autonomia, entre outros.

Com o passeio de tantos talentos, esta edição de Outros 400 certamente vai se transformar em uma grande jam – para ninguém botar defeito.

Serviço

O quê: Outros 400 – 6ª. edição.
Quem: o compositor Joãozinho Ribeiro, Regional 400 e convidados: o poeta e jornalista Herberth de Jesus Santos, os cantores Milla Camões e Léo Spirro e o Regional Passeio Serenata.
Quando: quinta-feira (6/10), às 21h.
Onde: Novo Armazém (Rua da Estrela, 401, Praia Grande).
Quanto: R$ 10,00.

Mais cinema em São Luís

30 setembro 2011

Depois de Festival Internacional Lume de Cinema, Maranhão na Tela, Guarnicê (3 a 7 de outubro) e Mostra de Cinema Infantil (12 e 13 de outubro), a capital maranhense recebe a 6ª. Mostra de Cinema e Direitos Humanos na América do Sul.

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Cinema para os pequeninos

25 setembro 2011

Capital maranhense recebe pela primeira vez Mostra de Cinema Infantil

33 curtas-metragens compõem a programação da Mostra de Cinema Infantil, que acontece pela primeira vez em São Luís, dias 12 (quarta-feira) e 13 de outubro (quinta-feira), no Cine Praia Grande (Centro de Criatividade Odylo Costa, filho, Praia Grande), com sessões gratuitas.

Os filmes serão exibidos em DVD. Os curtas integram um box especial, comemorativo dos 10 anos da Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis. “São filmes feitos para crianças, mas que irão encantar também pais, mães, tios e os adultos que vierem ao cinema nestes dois dias”, afirma Francisco Colombo, que assina a produção local do evento.

A Mostra de Cinema Infantil antecede a 6ª. Mostra de Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, que chega à São Luís entre outubro e novembro pela segunda vez e tem produção local também de Colombo. À exceção de Doido Lelé, recomendado para crianças a partir de 10 anos de idade, toda a programação tem classificação indicativa livre.

Diversão garantida para a criançada: além dos filmes, um parquinho com brinquedos será montado na Galeria Valdelino Cécio (CCOCf). “Este ano é como se as crianças tivessem dois dias”, finaliza Colombo, lembrando que o primeiro dia da mostra, feriado nacional, dia da padroeira do Brasil Nossa Senhora Aparecida, é também o Dia das Crianças.

A Mostra de Cinema Infantil tem apoio da Lume Filmes, Secretaria de Estado de Esportes, Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Cidadania e Rádio Universidade FM.

Programação

12 de outubro

16h
Programa 1 (55 min. e 30 seg.)  – todos com classificação indicativa livre

1 – O espantalho, de Alê Abreu (animação, São Paulo, 1998, 10 min.)
2 – Disfarce explosivo, de Mário Galindo (animação, São Paulo, 2000, 8 min.)
3 – Docinhos, de Frederico Pinto e José Maia (animação, Rio Grande do Sul, 2001, 8 min.)
4 – A traça Teca, de Diego Doimo (animação, São Paulo, 2002, 8 min.)
5 – Água de Romanza, de Gláucia Soares e Patrícia Baia (ficção, Ceará, 2002, 15 min.)
6 – Alma carioca – um choro de menino, de William Côgo (animação, Rio de Janeiro, 2002, 6 min. e 30 seg.)

17h15min
Programa 2 (68 min.) – todos com classificação indicativa livre

1 – Gilda e Gilberto, de Érica Valle (animação, São Paulo, 2003, 8 min.)
2 – A velha a fiar, do Núcleo de Animação de Campinas (animação, São Paulo, 2003, 5 min.)
3 – Malasartes vai à feira, de Eduardo Goldenstein (ficção, Rio de Janeiro, 2004, 13 min.)
4 – Tampinha, de João Batista Melo (ficção, Minas Gerais, 2004, 13 min.)
5 – O homem que bota ovo, de Rafael Conde (ficção, Minas Gerais, 2004, 13 min.)
6 – Historietas assombradas (para crianças malcriadas), de Victor Hugo Borges (animação, São Paulo, 2005, 16 min.)

18h30min
Programa 3 (57 min e 44 seg) – todos com classificação indicativa livre

1- Minhocas, de Paolo Conti (animação, São Paulo, 2005, 15 min.)
2 – Peça por peça se constrói um amigo, de Giuliano Benedet (animação, Santa Catarina, 2006, 2 min.)
3 – O mistério do cachorrinho perdido, de Flávio Colombini (ficção, São Paulo, 2006, 23 min.)
4 – Doce turminha e o bom samaritano, de Eduardo Drachinski (animação, Santa Catarina, 2007, 10 min.)
5 – Calango, de Alê Camargo (animação, Distrito Federal, 2007, 7 min. e 44 seg.)

13 de outubro

17h
Programa 4 (64 min. e 40 seg.) – todos com classificação indicativa livre

1 – Nas asas do condor, de Cristiane Garcia (ficção – animação, Amazonas, 2007, 20 min.)
2 – Rua das Tulipas, de Alê Camargo (animação, Distrito Federal, 2007, 10 min.)
3 – A lenda do brilho da lua, de Gabriela Dreher (animação, Santa Catarina, 2007, 2 min. e 40 seg.)
4 – Minha rainha, de Cecília Amado (ficção, Rio de Janeiro, 2008, 11 min.)
5 – A bruxinha Lili, de Leonardo Copello (animação, Bahia, 2008, 8 min.)
6 – A menina-espantalho, de Cássio Pereira dos Santos (ficção, Distrito Federal, 2008, 13 min.)

18h15min
Programa 5 (55 min.) – todos os filmes com classificação indicativa livre, exceto Doido Lelé (10 anos)

1 – Mãos de vento e olhos de dentro, de Susanna Lira (ficção, Rio de Janeiro, 2008, 13 min.)
2 – Brincadeira de criança, de Cristiano Alves de Oliveira (animação, São Paulo, 2008, 2 min.)
3 – Tratado de liligrafia, de Frederico Pinto (ficção, Rio Grande do Sul, 2008, 14 min.)
4 – A menina que pescava estrelas, de Ítalo Cajueiro (animação, Distrito Federal, 9 min.)
5 – Doido Lelé, de Ceci Alves (ficção, Bahia, 2008, 17 min.)

19h30min
Programa 6 (64 min) – todos os filmes com classificação indicativa livre

1 – Ernesto no país do futebol, de André Queiroz e Thaís Bologna (ficção, São Paulo, 2009, 14 min.)
2 – Imagine uma menina com cabelos de Brasil, de Alexandre Bersot (animação, Rio de Janeiro, 10 min.)
3 – Procura-se, de Iberê Carvalho (ficção, Distrito Federal, 2010, 14 min.)
4 – O menino mofado, de André Pellenz (ficção, Rio de Janeiro, 2010, 12 min.)
5 – Garoto barba, de Christopher Faust (ficção, Paraná, 2010, 14 min.)

Maiores informações e contatos para entrevistas:
Francisco Colombonofieldabalanca@yahoo.com, (98) 8118-1829
Zema Ribeirozemaribeiro@gmail.com, (98) 8888-3722, (98) 8213-9107

Abertas as inscrições para o VIII Seminário Mídia, Infância e Adolescência no Maranhão

22 setembro 2011

Com o tema “Infância e (Des)igualdade Étnico-racial”, o evento acontece em São Luis (MA) nos próximos dias 27 e 28 de setembro.

A Agência de Notícias da Infância Matraca, em parceria com Terre des hommes, Rede Amiga da Criança e UNICEF, realiza, nos dias 27 e 28 de setembro, o VIII Seminário Mídia, Infância e Adolescência no Maranhão.  Este ano o seminário vai discutir o tema “Infância e (Des)igualdade Étnico-racial”.  O evento acontece no auditório do Ministério Público, em frente à Faculdade São Luís (Canto da Fabril), na Rua Grande.

Destinado principalmente a profissionais, estudantes e pesquisadores da área de comunicação e também de direitos humanos, o seminário começará com um debate sobre o tema Comunicação e (des)igualdade étnico-racial no Brasil (uma leitura de realidade). A palestra inicial será ministrada pela professora do Departamento de Comunicação da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Rosane Borges. Como parte da programação, ainda vão ser oferecidas duas oficinas: “Como me vejo na mídia? Qual a cor da mídia?” e “Qual o papel do comunicador na construção da igualdade étnico-racial?”

O evento conta com o apoio da Faculdade São Luís, do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente do Maranhão (CEDCA), do Ministério Público e da Oficina de Imagens.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas por meio do telefone: 3254 -0210 ou pelo e-mail: agencia@matraca.org.br.

A realização do Seminário tem o objetivo de contribuir para que os direitos de crianças e adolescentes sejam abordados de forma mais ampla e com qualidade pelos meios de comunicação, aprimorando os conhecimentos dos estudantes e comunicadores a respeito do tema, aumentando a divulgação de informações qualificadas para a sociedade e propiciando um espaço competente para discussão contínua da formação desses profissionais. O Seminário pretende, ainda, melhorar a relação entre entidades de defesa dos direitos infanto-juvenis e a imprensa.

O coordenador executivo da Agência Matraca, Marcelo Amorim, observa com muita clareza uma das principais finalidades do Seminário: “Nós só poderemos cobrar da imprensa uma correta contextualização das notícias sobre infância e adolescência, divulgando, propagando o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e provocando discussões como essa que propomos no evento deste ano, que é Infância e Desigualdade Étnico-racial”, esclarece.

Para Ivana Braga, jornalista e articuladora da Rede Amiga da Criança, a temática do Seminário 2011 é mais do que oportuna. “Neste momento de significativos avanços que a sociedade brasileira tem dado para igualar oportunidades e reparar erros históricos, o Seminário levanta uma temática fundamental para nós, ativistas de direitos humanos, estudantes e profissionais de comunicação, na medida em que nos convida a refletir sobre qual espaço é destinado hoje na imprensa à população infantojuvenil negra e indígena, principalmente, e como os comunicadores e comunicadoras estão colaborando para desconstruir ou reforçar o racismo na sua prática diária”, comenta.

Veja abaixo a programação completa do Seminário.

Local: Auditório do Ministério Público – Rua Grande – Centro – São Luis (MA)

27 de setembro de 2011 (terça-feira)

9h – Painel 1- Conferência de abertura: Comunicação e (des)igualdade étnico-racial no Brasil (uma leitura de realidade). Palestrante: Rosane Borges. Debatedores: Socorro Guterrez (Centro de Cultura Negra-MA), Prof. Francisco Gonçalves (UFMA), Rose Panet  (Professora da Faculdade São Luís) e Margareth de Jesus (psicóloga).

12h – Intervalo para o almoço.

14h – Oficina “Como me vejo na mídia? Qual a cor da mídia?” Coordenação: Rede Amiga da Criança.

17h30 – Encerramento.

28 de setembro (quarta-feira)

9h – Painel 2 – A atuação da mídia e novas possibilidades. Campanha “Por uma infância sem racismo” – UNICEF.

11h – Debate com o público.

12h – Intervalo para o almoço.

14h

Oficina 1 – “Como me vejo na mídia? Qual a cor da mídia?” Coordenação: Rede Amiga da Criança.

Oficina 2 – “Qual o papel do comunicador na construção da igualdade étnico-racial?” Coordenação: Agência Matraca. Facilitadora: Milena Reis.

17h30 – Encerramento.

6ª. Mostra de Cinema e Direitos Humanos na América do Sul chegará a todas as capitais brasileiras

22 setembro 2011

47 filmes, incluindo títulos inéditos no país, estão na programação da 6ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, que se inicia a partir de 10 de outubro e chega este ano, além de Brasília, às 26 capitais estaduais brasileiras, sempre com entrada franca e acessibilidade a deficientes físicos.

Entre as pré-estreias, o evento exibe três longas-metragens brasileiros, dirigidos pelas premiadas cineastas Eliane Caffé, Mara Mourão e Érika Bauer.

Quem Se Importa, de Mara Mourão (de Doutores da Alegria, 2005) focaliza o empreendedorismo social através de entrevistas com 19 entre os maiores nomes do setor, incluindo o Prêmio Nobel da Paz, o bengali Muhammad Yunus; o norte-americano Bill Drayton, fundador da Ashoka, um entidade que prospecta empreendedores sociais ao redor do mundo; e o infectologista brasileiro Eugênio Scannavino Netto, que reduziu a mortalidade infantil de Santarém ao mesmo padrão de São Paulo e foi eleito pela mídia internacional como um dos 21 pioneiros do século 21.

Diretora dos longas Kenoma (1998), Narradores de Javé (2003) e O Sol do Meio-Dia (2009), Eliane Caffé focaliza em Céu Sem Eternidade as lutas e expectativas que envolvem a rede dos quilombos de Alcântara, no Maranhão. Trata-se de um trabalho de investigação coletivo realizado com a participação de estudantes e moradores locais durante o período de maio a agosto de 2010.

Érika Bauer, diretora de Dom Hélder – O Santo Rebelde (2006), apresenta em E A Terra Se Fez Verbo a região da Prelazia de São Felix do Araguaia, no Mato Grosso, e sua história de luta e resistência contra todo tipo de opressão. Seu principal personagem, Dom Pedro Casaldáliga, é retratado a partir dos depoimentos e histórias contadas por posseiros, índios e peões que atuaram e atuam em defesa de sua permanência na terra.

A programação destaca ainda a impactante produção argentina Confissões, de Gualberto Ferrari, na qual um ex-agente secreto do batalhão 601 de inteligência do exército argentino durante a ditadura militar (1976–1983) se confessa arrependido. Ao mesmo tempo, um jornalista e escritor, militante estudantil de uma famosa organização guerrilheira, revela sua amizade com o ex-agente, em uma paradoxal ironia do destino.

Filme de animação de temática rara para o gênero, o colombiano Pequenas Vozes, de Oscar Andrade e Jairo Eduardo Carrillo, inédito no Brasil, teve estréia mundial no prestigioso Festival de Veneza. Através de desenhos e depoimentos, a obra mostra a pungente visão de crianças deslocadas de suas moradias e terras devido ao conflito armado em seu país.

Já no boliviano Bala Perdida, o diretor Mauricio Durán Blacut parte de uma experiência traumática: a morte de seu irmão, enquanto servia nas forças armadas. 28 anos depois, o cineasta parte em uma viagem buscando respostas.

O cardápio da 6ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul traz ainda obras clássicas, como Bicho de Sete Cabeças (Laís Bodanzky, 2001, trailer acima), uma denúncia contra os abusos de hospitais psiquiátricos protagonizada por Rodrigo Santoro; Central do Brasil (Walter Salles, 1998), obra premiada no Festival de Berlim e estrelada por Fernanda Montenegro; Chuvas de Verão (Carlos Diegues, 1977), cuja cena de amor entre os personagens de Jofre Soares e Míriam Pires foi considerada revolucionária por mostrar o nu, o amor e o sexo na terceira idade; e o primeiro filme cubano indicado ao Oscar® de melhor filme estrangeiro, Morango e Chocolate (1994), no qual os diretores Tomás Gutiérrez Alea e Juan Carlos Tabío abordam, com talento e sensibilidade, temas como tolerância e discriminação.

A 6ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul é exibida em Brasília e em todas as 26 capitais estaduais do país: Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Boa Vista,  Campo Grande, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Macapá, Maceió, Manaus, Natal, Palmas, Porto Alegre, Porto Velho, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís (de 31 de outubro a 6 de novembro), São Paulo, Teresina e Vitória.

No total, estão presentes nesta sexta edição do evento obras dos seguintes países da América do Sul: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.

Uma realização da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, com produção da Cinemateca Brasileira/MinC e patrocínio da Petrobras, o evento é dedicado a obras que abordam questões referentes aos direitos humanos, produzidas recentemente nos países sul-americanos. Em todas as cidades acontecem sessões com audiodescrição e closed caption, garantindo o acesso a deficientes visuais e auditivos.

A 6ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul conta com apoio do Ministério das Relações Exteriores, da TV Brasil, da Sociedade Amigos da Cinemateca e do Sesc São Paulo. As obras mais votadas pelo público são contempladas com o Prêmio Exibição TV Brasil nas categorias longa, média e curta-metragem. A programação tem curadoria do cineasta e curador Francisco Cesar Filho.

São Luís – Em São Luís as sessões acontecem no Cine Praia Grande (Centro de Criatividade Odylo Costa, filho, Praia Grande), entre os dias 31 de outubro e 6 de novembro, às 13h, 15h, 17h e 19h, grátis.

Serviço > 6ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul > De 10 de outubro a 1º. de dezembro, em 27 capitais brasileiras (veja as datas de sua capital no site) > Patrocínio: Petrobras > Realização: Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República > Produção: Cinemateca Brasileira / Ministério da Cultura.

Poeta maranhense autografa novo livro no Canto Madalena

22 setembro 2011

 
 
O poeta maranhense Fernando Abreu autografa dia 6 de outubro, no bar Canto Madalena, em São Paulo, Aliado Involuntário (Exodus, 2011), sua terceira coletânea de poemas. O livro quebra um silêncio editorial de oito anos, depois da publicação O Umbigo do Mudo (Clara Editora, 2003), segundo livro do artista. O primeiro foi Relatos do Escambau (Exodus), de 1998, publicado pouco tempo depois da dissolução do grupo conhecido como Academia dos Párias, do qual foi um dos fundadores.

Maranhense de São Luís, Fernando Abreu também é letrista de música popular, tendo entre seus parceiros, Chico César, e os maranhenses Gerson da Conceição, Zeca Baleiro e Nosly. Os três últimos gravaram parcerias com o autor em seus discos, sendo as mais conhecidas, Alma Nova, Rock do Cachorro Doido e Guru da Galera, lançadas por Zeca Baleiro nos discos Baladas do Asfalto e outros Blues (2005) e Pet Shop Mundo Cão (2002).

O recém-lançado Parador, disco de Nosly produzido por Baleiro, traz Você Vai me Procurar, parceria com Fernando, de quem o cantor e violonista musicou Para uma grande dama, poema do novo livro do artista que homenageia as atrizes do universo pornô.

Com Aliado Involuntário, Fernando Abreu reativa o selo independente Exodus, onde  estreou individualmente. O novo livro traz 41 poemas embalados em projeto do designer gráfico Francisco Rogero e ilustrações do artista plástico Geetesh.  O livro é apresentado pelo poeta e ensaísta Reuben da Cunha Rocha, num misto de e-mail/poema/prefácio, e traz texto assinado pelo próprio autor, comentando o processo de criação da nova obra.

Aliado Involuntário tem como marca principal a presença de poemas mais longos, de uma oralidade ausente tanto nos dois livros anteriores quanto nos poemas publicados na revista Uns & Outros, da Academia dos Párias. “Não queria me transformar em um resignado refém de poemas-insight, do tipo que nasce praticamente pronto, deixando pouco espaço para uma carpintaria que sempre me interessou e que começava a me fazer falta” diz o poeta na orelha do livro.

Serviço

O quê: Noite de autógrafos de Aliado involuntário.
Quem: o poeta Fernando Abreu.
Onde: Bar Canto Madalena (Rua Medeiros de Albuquerque, 471, Vila Madalena, SP).
Quando: 6 de outubro (sexta-feira), às 20h30min.
Quanto: entrada franca. O livro custa R$ 30,00.
Maiores informações: escambau@hotmail.com

Coletiva denunciará violência contra indígenas

17 setembro 2011

Indígenas Awá-Guajá e missionários do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) concedem nesta terça-feira (20), às 8h30min, no Ministério Público Federal (Areinha), entrevista coletiva, onde pautarão a situação de conflito, violência e truculência contra esse povo, invasão da terra por madeireiros, desmatamento da floresta e a omissão da Funai com a situação dos Awá-Guajá.

Recentemente, após ação conjunta do Ibama, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, os Awá-Guajá tiveram sua aldeia invadida e a base do Cimi no local foi parcialmente incendiada, com um saldo de documentos e arquivos destruídos. A casa só não foi completamente destruída por conta dos próprios indígenas, que impediram a continuação do atentado – no momento, as missionárias do Cimi estavam em uma aldeia vizinha.

O ataque foi uma retaliação dos madeireiros. O clima é tenso na Terra Indígena Caru – área de 170 mil hectares onde vivem 300 indígenas. A retaliação envolveu também violência contra o indígena Awá Kamayru, que até o momento não teve atendimento nem registrou boletim de ocorrência.

A entrevista coletiva é organizada pelo CIMI, Comissão de Direitos Humanos da OAB/MA,  Comissão Pastoral da Terra (CPT),  Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH) e Cáritas Brasileira Regional Maranhão.

Serviço

O quê: entrevista coletiva.
Quem: indígenas Awá-Guajá ameaçados e violentados e missionários do Cimi.
Quando: terça-feira (20), às 8h30min.
Onde: Ministério Público Federal (Areinha).
Maiores informações: (98) 9615-2529 (Diogo Cabral, CDH-OAB/MA), (98) 8824-8147, 8145-5052 (Alice Pires, Núcleo de Comunicação OAB/MA).

Música e poesia em Outros 400

17 setembro 2011

Pocket show A palavra voando, de Celso Borges e Beto Ehongue, integra o programa da quinta edição da temporada musical de Joãozinho Ribeiro. Compositor terá como convidados Chico Saldanha e Lenita Pinheiro, além da participação do Tambor Show da Sociedade Artística e Cultural Beto Bittencourt

“O nosso amor/ virou pedaço de linha puída/ meu peito é frágil carvão de varinha/ no fundo de um cofo querendo quebrar”. Versos de um clássico da música popular produzida no Maranhão, Linha puída, de Chico Saldanha, música que certamente será lembrada na quinta edição de Outros 400 em que o compositor reencontra, no palco, Lenita Pinheiro, cantora com quem divide a regravação desta música em seu mais recente disco, Emaranhado (2007).

Chico Saldanha e Lenita Pinheiro são os convidados de Joãozinho Ribeiro, que retorna aos palcos, após breve interrupção na temporada. Eles serão acompanhados pelo Regional 400, formado por Arlindo Carvalho (percussão), Celson Mendes (violão e direção musical), Fleming (bateria), Mauro Travincas (contrabaixo) e Miranda Neto (trompete).

A noite contará com a abertura do Tambor Show da Sociedade Artística e Cultural Beto Bittencourt, garantindo animada recepção aos presentes.

A palavra voando – Outro destaque da noite é o pocket show A palavra voando, em que o poeta Celso Borges e o dj Beto Ehongue dissecam letras do cancioneiro popular brasileiro, transformando-os em poemas, ditos pelo primeiro sobre trilhas criadas pelo segundo. O show já foi apresentado nos Centros Culturais Banco do Nordeste, em Fortaleza, Juazeiro (CE) e Sousa (PB), e no Cine Ímpar (em São Luís).

 

Serviço

O quê: Outros 400.
Quem: Joãozinho Ribeiro. Participações especiais: Chico Saldanha e Lenita Pinheiro. Abertura: Tambor Show da Sociedade Artística e Cultural Beto Bittencourt e pocket show A palavra voando, com Celso Borges e Beto Ehongue.
Onde: Novo Armazém (Rua da Estrela, 401, Praia Grande).
Quando: dia 22 (quinta-feira), às 21h.
Quanto: R$ 10,00.

23 agosto 2011

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Detalhes aqui.

Outros 400: música, cinema, brindes e mais

23 agosto 2011

Gildomar Marinho e Rosa Reis são os convidados especiais da quarta edição de Outros 400.

Em mais uma edição da temporada Outros 400 o compositor Joãozinho Ribeiro terá como convidados a cantora Rosa Reis e o compositor e violonista Gildomar Marinho. Ela, uma das artistas que mais tem gravado Joãozinho desde sempre, a exemplo de músicas como Estrela e Flores, que certamente integrarão o repertório da noite; ele, com dois discos recém-lançados – Olho de Boi (2009) e Pedra de Cantaria (2010) – e mais de 20 anos de dedicação à música virá de Fortaleza/CE, onde reside, especialmente para participar da série.

Joãozinho Ribeiro e seus convidados serão acompanhados pelo Regional 400, formado por Arlindo Carvalho (percussão), Celson Mendes (violão e direção musical), Fleming (bateria), Mauro Travincas (contrabaixo) e Miranda Neto (trompete). A noite contará ainda com o Tambor Show da Sociedade Artística e Cultural Beto Bittencourt e com exibição de curtas-metragens.

Ao longo dos shows de Outros 400 – este é o quarto que será apresentado – Joãozinho Ribeiro tem ido além da faceta de sambista e chorão com que ficou conhecido no meio artístico. Seu repertório tem incluído reggae, blues, toadas e marchinhas, entre outros gêneros, além de samba e choro.

“Muita gente pensa que eu sou compositor de samba e choro, apenas, por conta de projetos como o Samba da Minha Terra e a homenagem a Noel Rosa que fizemos no fim do ano passado e começo deste, ao lado de Chico Saldanha, Cesar Teixeira e Josias Sobrinho. Muita gente nem sabe que eu sou compositor, uns me vendo como funcionário público, outros como professor universitário, outros ainda como gestor público. Essa temporada tem sido uma oportunidade de reencontrar e encontrar este público, de me mostrar musicalmente por inteiro, sempre dialogando com parceiros e provocando o diálogo da música com outras linguagens”, explica Joãozinho Ribeiro.

“Joãozinho Ribeiro é, sem dúvidas, um dos nomes mais importantes da cena cultural do Maranhão, pelo que faz enquanto artista, gestor, militante e cidadão ou tudo isso ao mesmo tempo. É um cara que agrega. Para mim é um prazer enorme ser um desses outros 400, desses milhões de uns que têm colaborado para o sucesso de mais essa empreitada coletiva capitaneada por esta valorosa figura”, afirma Gildomar Marinho, evocando um dos clássicos do repertório do anfitrião.

Outros 400 acontece quinzenalmente às quintas-feiras no Novo Armazém (Rua da Estrela, Praia Grande). Nesta quinta-feira (25), a partir das 21h: os cinco primeiros pagantes levam um chopp gratuito, cortesia da casa. Haverá sorteio de camisas, CDs dos artistas convidados e livros de autores maranhenses para os presentes. Os ingressos custam apenas R$ 10,00.

4º. Festival de Férias do Rio Una agita Morros este fim de semana

10 agosto 2011

Fest Una terá como palcos o povoado Una dos Moraes e a praça São Bernardo

O Festival de Férias do Rio Una, mais conhecido como Fest Una, teve sua primeira edição em julho de 2008, no povoado Una dos Moraes, em Morros, distante 90 km da capital São Luís do Maranhão. A ideia surgiu a partir da percepção de um grupo de moradores daquela comunidade, preocupados com a falta de programação cultural fora dos períodos carnavalesco e junino. A cidade apresentava – e continua – grandes atrativos naturais (rio, lagoas, cachoeiras e trilhas) e culturais (danças, artesanato, culinária, frutos exóticos, festejos religiosos etc.) e um número significativo de jovens artistas – rappers, poetas, escritores e músicos, cujo trabalho era desconhecido no município e na região.

O Fest Una é um acontecimento cultural estratégico que articula e mobiliza as áreas da cultura, meio ambiente e turismo, com vistas a contribuir para o desenvolvimento sustentável do município de Morros e da região do Munim, fortalecendo e difundindo a produção cultural local, dando visibilidade a seus artistas, possibilitando o acesso da população a diversos bens culturais, estimulando a criação de um mercado regional de bens e serviços oriundos das chamadas novas economias, através da ampliação do número de visitantes para a região.

Em sua quarta edição, o Fest Una é organizado pelo movimento Una Cultura, formado por artistas, gestores municipais e lideranças comunitárias. Este ano acontecerá em dois locais: dia 12, na Praça São Bernardo, sede do município, e 13 e 14 no Povoado Una dos Moraes.

Confira a seguir a programação completa.

Sexta-feira, 12
Praça São Bernardo: 9h às 20h: Feira de Artesanato e Culinária | 17h: Oficina de Danças Populares | 18h: Teatro: A Saga de Casimiro Côco | 20h30min: Dança Portuguesa | 21h: Lançamento do livro Morros: História e Memória de um Povo, de Rogério Rocha | 21h30min: Show com Rosa Reis, Josias Sobrinho e Gigi Moreira. Participação especial de Gersan Fernandes | 23h: Jornada de São Gonçalo.

Sábado, 13
Sítio Rosa do Una, Sítio de Arlete e Arena Nelson Brito (Povoado Una dos Morais): 9h às 17h: Ação Saúde (verificação de pressão arterial, cuidados com a higiene bucal e atendimento básico) | 9h: Brechó | 9h: Oficina de material reciclado | 16h: Animação para criançada | 17h: Oficina de Ritmos e Tambores Maranhenses | 18h: Teatro: Cabra Marcado para Morrer | 19h: Cine Laborarte.

Sítio de Dona Filomena (Povoado Una dos Moraes): 20h: Tambor de Crioula de Mato Grosso e Laborarte | 21h: Maratuque Upaon Açu | 22h: Sarau com Rosa Reis e Roda de Cacuriá, Josias Sobrinho e Gigi Moreira | 23h: Seu Zé do Centro Grande e os Canários do Munim.

Domingo, 14
Sítio do Chico (antigo Porto da Feira, Povoado Una dos Morais): 10h às 15h: Roda de Samba com Canhoteiro de Icatu, Zico do Centro Grande e convidados, seguida de ação de limpeza do Rio Una, com cortejo  em canoas | 16h: Torneio de futebol feminino.

Produção: Rosa Reis e Natan Máximo | Apoio: Laborarte, Fogo de Mão e Prefeitura de Municipal de Morros | Patrocínio: Funarte, Ministério da Cultura.

Na Toca do Choro: música para emocionar pais e filhos

10 agosto 2011

Antecipe o Dia dos Pais ouvindo boa música no happy hour de sexta, o melhor da Ilha

Quando crianças e/ou adolescentes nossa rebeldia sem causa parece nos querer fazer cantar – embora naquela idade ainda não gostássemos de Chico Buarque, mais ocupados com Xuxas, Bozos, Elianas e quetais – o “pai, afasta de mim esse cálice, pai”, o cálice em geral amargo dos gostos musicais de nossos pais.

Seu pai e sua mãe adoravam comprar vinis de, entre outros, Nelson Gonçalves, Elis Regina, Adoniran Barbosa e Saraiva – mesmo que fosse aquele com temas natalinos – e você detestava as longas sessões de audição, fossem os discos novidades ou já quase furados de tanto a agulha lhes passear.

O tempo passou, você cresceu. Menina, passou a usar batom e sutiã, como a mãe. Menino, passou a se barbear como o pai. E hoje em dia se pega assobiando as músicas “chatas” da infância, com saudades dela – a infância –, quando as preocupações eram, no máximo, tirar boas notas na escola e conseguir aquele cromo raro para um álbum de figurinhas.

Domingo é Dia dos Pais, embora dele você lembre todos os dias: um telefonema, um abraço, um e-mail ou, para pais mais moderninhos, um recado no facebook. Uma boa pedida é assobiarem e cantarolarem juntos os choros de Pixinguinha, as valsas de Ernesto Nazareth, as bossas de Tom e Vinicius, aquele samba de Chico Buarque cuja letra você pode até não saber ou lembrar inteira, mas que lembra com saudades, músicas com cheiro e frescor de infância, discos que certamente enchiam as prateleiras de seu pai e que você já baixou na internet só para avivar a lembrança dele na memória.

Em homenagem ao Dia dos Pais, o Regional Azeite Brasil relembrará emocionantes clássicos da música brasileira em versões instrumentais. João Eudes (violão sete cordas), João Neto (flauta), Juca do Cavaco e Sabujá (percussão) prometem belos momentos à plateia presente. Se você e seu pai gostam de empadas, melhor ainda. Aliás, quem não gosta das deliciosas e artesanais iguarias da Toca da Empada? Melhor que empadas, boa música e cerveja gelada só mesmo a companhia de seu bom e admirado pai, não é mesmo?

Pois arraste este Noel que te presenteia não só no Natal e garanta diversão para a família inteira. A Toca da Empada fica no Edifício Executive Center (Rua Queopes, Renascença II, ao lado da Backbeat e da Harmônica Instrumentos Musicais). O couvert artístico individual custa apenas R$ 10,00.

Serviço

O quê: Na Toca do Choro.
Quem: Regional Azeite Brasil: João Eudes (violão sete cordas), João Neto (flauta), Juca do Cavaco e Sabujá (percussão).
Quando: sexta-feira (12 de agosto), às 19h.
Onde: Toca da Empada (Edifício Executive Center, Rua Queóps, Renascença. Ao lado da locadora Backbeat e da Harmônica Instrumentos Musicais).
Quanto: R$ 10,00 (couvert artístico individual).
Redação: Zema Ribeiro.

Outros 400: um grande encontro

7 agosto 2011

Joãozinho Ribeiro recebe parceiro e intérprete em mais uma edição da série

Quase um repeteco do Baile do Parangolé, a lendária festa que celebrou os 32 anos da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH), em fevereiro passado. Apenas duas diferenças: a ausência da cantora Rosa Reis, que participará de outra edição da série, e o repertório, que não será exclusivamente carnavalesco.

“Mas é claro que traremos alguma coisa de carnaval, além da alegria que a gente tem em realizar este encontro”. É o que diz o compositor Joãozinho Ribeiro (foto), às vésperas de subir ao palco para mais um show da temporada Outros 400, que vem realizando quinzenalmente às quintas-feiras no Novo Armazém (Rua da Estrela, Praia Grande), sempre a partir das 21h.

É que neste terceiro espetáculo, os convidados do autor de Erva Santa serão o compositor Cesar Teixeira e a cantora Lena Machado. Ele, seu parceiro, entre outras, em Samba do Capiroto, música bem humorada que cantaram juntos em Bandeira de Aço, show recentemente apresentado pelo primeiro, sucesso de público e crítica; ela, intérprete de ambos, já tendo gravado músicas como Oração Latina, Flanelinha de Avião e Botequim, de Teixeira, e Milhões de Uns e Tempo Mau, de Ribeiro, em seus dois discos, Canção de Vida (2006) e Samba de Minha Aldeia (2010).

Joãozinho Ribeiro e seus convidados serão acompanhados pelo Regional 400: Arlindo Carvalho (percussão), Celson Mendes (violão e direção musical), Fleming (bateria), Jeff Soares (contrabaixo) e Miranda Neto (trompete).

Serviço

O quê: Outros 400.
Quem: Joãozinho Ribeiro e Regional Outros 400. Participações especiais: Cesar Teixeira e Lena Machado.
Quando: dia 11 de agosto (quinta-feira), às 21h.
Onde: Novo Armazém (Rua da Estrela, Praia Grande).
Quanto: R$ 20,00 (R$ 10,00 para estudantes com carteira).

Na Toca do Choro: para se despedir das férias em grande estilo

28 julho 2011

A formação muda, mas a peteca não cai: o Regional Azeite Brasil traz para você, todas as sextas-feiras, o melhor happy hour de São Luís, a base de choro. João Soeiro (violão), João Neto (flauta), Juca do Cavaco e Wanderson (percussão) passeiam entre Pixinguinhas, Nazarés, Azevedos e Jacobs, entre outros mestres, para garantir sua diversão.

O ambiente agradável da Toca da Empada, a boa conversa com amigos, a cerveja gelada e os deliciosos tira-gostos garantem o cenário perfeito para você se despedir das férias. Se ainda resta o fim de semana inteiro, para a praia e quem sabe outras baladas, comece a despedida temperando-a com Azeite Brasil.

Mas o fim das férias não é motivo nenhum para a tristeza: alegria e descontração nas noites de sexta estão garantidas, mesmo (ou principalmente) em tempos de trabalho duro. Como prenuncia o slogan: “onde se toca empada, também se come choro”. É a mais deliciosa empada da Ilha com a melhor música do Brasil.

A Toca da Empada do Renascença fica no Edifício Executive Center (Rua Queopes, ao lado da Backbeat e da Harmônica Instrumentos Musicais). O couvert artístico individual custa apenas R$ 10,00. A apresentação tem início às 19h.

Série “Outros 400” continua nesta quinta (28)

26 julho 2011

Temporada de Joãozinho Ribeiro e convidados continua, no Novo Armazém (Praia Grande).

 

Lançada há duas semanas, a série Outros 400 teve um show inaugural de sucesso: aliás, vários shows, dentro de um mesmo show. Joãozinho Ribeiro (foto) e o Regional 400 receberam 10 convidados especiais durante a primeira noite de apresentações do poeta e compositor – acontecerão até novembro, quinzenalmente às quintas-feiras, no Novo Armazém (Rua da Estrela, Praia Grande), sempre às 21h.

Nesta quinta, 28, Joãozinho Ribeiro volta ao palco, acompanhado do Regional 400, formado por Antonio Paiva (contrabaixo), Arlindo Carvalho (percussão), Caio Carvalho (percussão), Celson Mendes (violão e direção musical), Fleming (bateria) e Miranda Neto (trompete).

O autor de Paisagem feita de tempo terá como convidados especiais Adler São Luís, Célia Maria e João Madson, numa noite que irá do choro ao baião, do reggae ao xote, do samba ao Merengue, este, aliás, título de uma das mais conhecidas músicas do primeiro, seu primo, já gravado pela potiguar Terezinha de Jesus (Couraça), cantora que vem sendo redescoberta, ainda que tardiamente, como rezam as palavras de ordem de outra bandeira.

Célia Maria imortalizou o choro Milhões de uns, que deu a Joãozinho Ribeiro o troféu de melhor compositor maranhense em um Prêmio Universidade FM do início do século – a mais importante premiação da música produzida no Maranhão.

A exemplo da diva, João Madson participou da edição de estreia de Outros 400. Uma de suas interpretações, o xote Kid Jabotão, de sua autoria, que conta a história de um jabuti que come umas pílulas de Viagra e vira… Kid Jabotão, foi um dos grandes momentos – bem humorados – da noite.

Instrumental – Outra atração extra para a segunda noite de Outros 400 é a participação da dupla Hugo Barbosa (trompete) e Nelma Carafunim (saxofone): eles apresentarão, no início do espetáculo, um repertório instrumental de choro. Detalhe: os tarimbados músicos são sobrinhos de Joãozinho Ribeiro.

Ambos participaram do circuito musical Samba da minha terra, com que Joãozinho Ribeiro percorreu 18 bairros de São Luís apresentando sambas e choros autorais, com a participação de inúmeras personalidades da música popular produzida no Maranhão. “Se à época, começando, eles já tocavam muito, imagine agora!”, provoca o tio, que com eles dividiu o palco em fevereiro passado, no Baile do Parangolé, em comemoração aos 32 anos da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos.

“As participações de Madson e Adler também me deixam muito contente. É uma feliz coincidência as estadas deles, que moram em São Paulo, pela Ilha quando do início desta empreitada cultural”, continua Joãozinho Ribeiro. “Vamos fazer mais uma grande festa e ainda muitas outras”, finaliza.

Serviço

O quê: Outros 400.
Quem: Joãozinho Ribeiro. Participações especiais de Adler São Luís, Célia Maria, Hugo Barbosa, João Madson e Nelma Carafunim.
Quando: quinta-feira (28), às 21h.
Onde: Novo Armazém (Rua da Estrela, Praia Grande).
Quanto: R$ 20,00 (R$ 10,00 para estudantes com carteira).
Maiores informações: facebook.com/outrosquatrocentos, outros400@hotmail.com

Com Joãozinho Ribeiro são “Outros 400”

9 julho 2011

Compositor inicia temporada de apresentações no Novo Armazém. Música, cinema, teatro, artes visuais, literatura e declarações de amor à São Luís irão compor o cardápio artístico da série.

 

O compositor Joãozinho Ribeiro (foto) decidiu voltar aos palcos. Após anos dedicados à gestão cultural, ao ensino superior e ao ofício de funcionário público, o artista resolveu tirar a poeira do baú e mostrar que são regras as exceções – o circuito musical Samba da Minha Terra (2003), o lançamento de seu livro-poema Paisagem Feita de Tempo (2006) e mais recentemente os shows Noel, Rosa secular (2010/2011), em que dividiu o palco com Cesar Teixeira, Chico Saldanha e Josias Sobrinho, e Baile do Parangolé (2011), aniversário da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, de que é sócio, em que dividiu o palco com Cesar Teixeira (também sócio), Lena Machado e Rosa Reis.

Na série Outros 400, Joãozinho Ribeiro se cercará de amigos-artistas, irmãos de copo & alma, para brindar São Luís, cidade que tanto ama, com boa música. Um dos compositores mais gravados do Maranhão, ele tem colecionado parceiros e intérpretes desde 1979, ano da histórica greve da meia passagem em que militou e de sua estreia musical, em festivais universitários.

Além da música, outras linguagens artísticas se somarão à aritmética cujo resultado são Outros 400: artes visuais, teatro, literatura e cinema, entre outros. “Trata-se de uma série, que será apresentada quinzenalmente às quintas-feiras, no Novo Armazém. A cada quinta, um convidado ou uma convidada e uma turma de outras expressões ocupando o espaço com o que fazem de melhor”, explica e anuncia Joãozinho Ribeiro.

Cinema – A estreia de Outros 400 acontece dia 14 de julho, às 21h. Uma mostra cinematográfica com curtas-metragens maranhenses, sob curadoria de Frederico Machado, inaugura a noite e a série: Outros 400 será também a festa oficial de abertura do Lume International Film Festival, maior festival de cinema de que a capital maranhense já teve notícia, que acontece em São Luís entre 14 e 23 de julho.

Após a mostra é a vez de Joãozinho Ribeiro encantar a plateia presente, acompanhado do Regional 400 (reza a lenda que o nome do grupo é o resultado da soma das idades de seus integrantes): Arlindo Carvalho (percussão), Caio Carvalho (percussão), Celson Mendes (violão e direção musical), Mauro Travincas (contrabaixo) e Miranda Neto (trompete).

No repertório, clássicos da lavra de Joãozinho Ribeiro, a exemplo de, entre outras, Milhões de uns, Passamento, Erva santa e Esquina da solidão. Como convidados para a inauguração da série, uma constelação de primeira grandeza, um desfile de craques, uma seleção vitoriosa: a dupla Criolina (Alê Muniz e Luciana Simões, recentemente vencedores da categoria “Melhor álbum” – Cine Tropical – no Prêmio da Música Brasileira), Cesar Teixeira, Chico Saldanha, Josias Sobrinho (trio com que apresentou o tributo a Noel Rosa), Anna Cláudia, Betto Pereira, Célia Maria, João Madson, Lena Machado e Lenita Pinheiro.

AniversárioOutros 400 é também uma celebração aos aniversários vindouros de São Luís, que completa 399 anos no próximo 8 de setembro. Datas comemorativas são sempre cheias de celebrações oficiais. A população que quiser dar os parabéns à São Luís pode, dentro dos Outros 400, completar o tradicional “parabéns a você/ nesta data querida/ muitas felicidades/ muitos anos de vida” com seus votos para o futuro de nossa capital.

“Disponibilizaremos cadernos para que sejam deixadas mensagens de próprio punho, registrando de forma simples, mensagens de amor à cidade de São Luís. O resultado disso será levado ao Arquivo Público do Estado para que no futuro nossos anseios sejam lembrados e possamos ver se nossos sonhos para a cidade se realizaram”, explica a produtora cultural Cássia Melo, mentora da ideia.

Serviço

O quê: Estreia da série Outros 400 e lançamentos do I Lume International Film Festival e do projeto Mensagens à São Luís.
Quem: o compositor Joãozinho Ribeiro e convidados, o cineasta Frederico Machado e a produtora cultural Cássia Melo.
Quando: dia 14 de julho (quinta-feira), às 21h.
Onde: Novo Armazém (Rua da Estrela, Praia Grande).
Quanto: R$ 10,00 (ingresso individual).

Uma Toca de novidades

7 julho 2011

Petiscos do cardápio da Toca da Empada homenageiam choros de autores maranhenses. Visite e confira!

O que você quer temperar com Azeite Brasil? A Toca da Empada tem novidades para você! Toda sexta tem sarau com o grupo formado por Domingos Santos (violão sete cordas), João Neto (flauta), Juca do Cavaco e Sabujá (percussão). O happy hour ideal: bom papo, boa música, ambiente aconchegante, e é claro, cerveja gelada. Sempre a partir das 19h.

A partir desta sexta (8), algumas novidades no cardápio. Destaque para o Candiru, comida de boteco a base de camarão seco de Tutóia e farinha biriba de Pinheiro: gastronomia e geografia sentimental, um passeio pelo Maranhão em sua mesa, na Toca da Empada.

Candiru – O choro de Zezé Alves e Omar Cutrim gravado pelo Instrumental Pixinguinha em seu disco de estreia batiza o novo petisco da Toca da Empada, em cujo cardápio já constam outros pratos e outros choros, vale a pena conferir!

A Toca da Empada você já sabe: fica ali no Renascença, no Edifício Executive Center, Rua Queóps, ao lado da locadora Backbeat e da Harmônica Instrumentos Musicais. O couvert artístico custa apenas R$ 10,00.

Toca da Empada: a grife do choro

30 junho 2011

Saraus do happy hour de sexta-feira já integram o calendário musicultural de São Luís

Já completou dois meses a série Na Toca do Choro, cujas apresentações acontecem sempre às sextas-feiras, na Toca da Empada do Renascença (Edifício Executive Center, Rua Queops, ao lado da locadora Backbeat e da Harmônica Instrumetos Musicais). O Regional Azeite Brasil, cuja formação recentemente mudou, tem dado conta do recado.

Juca do Cavaco, João Neto (flauta), Domingos Santos (violão sete cordas) e Sabujá (percussão) animam a plateia presente passeando por choro, bossa, samba e o que há de melhor na música instrumental brasileira – às vezes, os integrantes chegam até a arriscar um ou outro trecho cantado, para o deleite dos que prestigiam a iniciativa. Show à parte são também as didáticas intervenções de mestre Juca: professor da Escola de Música do Maranhão, ele conhece muito da história de diversas músicas que o grupo toca, em geral engraçadas, além de passagens hilárias das biografias de seus compositores e/ou executantes.

“A formação original do Azeite Brasil mudou, mas a proposta permanece a mesma. A Toca da Empada nos acolheu com muito carinho, criou o ambiente propício para esta animada roda de choro, gênero musical que tem recebido cada vez mais atenção do público, sobretudo do público jovem, o que nos deixa bastante contentes”, afirma o músico João Neto, único remanescente da formação original do Azeite Brasil.

Pixinguinha – A formação que hoje esbanja talento chegou a ser anunciada como Instrumental Pixinguinha. Explica-se: três de seus integrantes são do único regional maranhense de choro a ter um disco gravado – João Neto substitui o professor Zezé da Flauta, responsável por parte de sua formação musical. O aluno, hoje também já considerado um mestre do instrumento, conta: “O Instrumental Pixinguinha continua existindo, mas aqui é outro grupo. Raimundo Luiz [atual diretor da Escola de Música], um personagem importante dessa história, por exemplo, atualmente não está assumindo compromissos para além do grande compromisso que tem de tocar a EMEM. Por isso mudamos a formação mas mantivemos a grife Azeite Brasil”.

Azeite Brasil – Nome que tem tudo a ver com a proposta da casa, caindo-lhe bem mesmo como tempero. Se a boa música e a cerveja gelada são temperos dos dedos de prosa “gastos” pela plateia, o Regional é quem ajusta toda essa engrenagem. “Damos o melhor da gente como músicos paara que a plateia esteja confortável num ambiente agradável, pra que sintam vontade de voltar”, continua João Neto.

“A Toca da Empada se configura como um novo e importante palco para o choro em São Luís, o que por si só já seria louvável. Mas consegue juntar num mesmo espaço um bom atendimento, um cardápio delicioso e sobretudo boa música”, afirma Ricarte Almeida Santos, tido como embaixador do choro no meio musical da capital maranhense, habitué dos saraus da Toca da Empada.

Julho – Se a série Na Toca do Choro não foi interrompida no período junino, ela continuará nas férias. Sexta-feira, 1º. de julho, seu happy hour tem endereço certo: a Toca da Empada do Renascença, com o Regional Azeite Brasil. O sarau começa às 19h. O couvert artístico individual custa apenas R$ 10,00.

Serviço

O quê: Na Toca do Choro.
Quem: Regional Azeite Brasil: Juca do Cavaco, Domingos Santos (violão sete cordas), Sabujá (percussão) e João Neto (flauta).
Quando: sexta-feira (1º. de julho), às 19h.
Onde: Toca da Empada (Edifício Executive Center, Rua Queóps, Renascença. Ao lado da locadora Backbeat e da Harmônica Instrumentos Musicais).
Quanto: R$ 10,00 (couvert artístico individual).
Maiores informações: clubedochorodomaranhao@gmail.com
Redação: Zema Ribeiro.